sexta-feira, 26 de junho de 2015

Regra definitiva da versatilização de looks

“Quanto mais versátil é uma roupa, melhor.”

“Quanto mais usamos uma roupa, mais barata ela custou.”


“Leva a preta, que combina com tudo!”

Mas afinal, como colocar em prática tudo isso que a gente ouve? Como saber se uma roupa é versátil ou não? Simples: Cada peça do seu guarda-roupas deve combinar com pelo menos três (3) outras peças diferentes. Não vale combinar uma camisa amarela neon com uma calça preta, uma branca e uma jeans. Não vale!! Assim é fácil e a gente é espertinha, consegue fazer melhor que isso, né?


O ideal é coordenar cada peça com outras três que criem looks para situações, lugares e temperaturas diferentes. Vamos continuar usando a camisa verde neon como exemplo:

1) Super arrumadinha para o trabalho, coordenando com peças estampadas que tenham a mesma tonalidade.


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2) Super casual, com um shorts jeans


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3) Num look super jovem e descontraído, com outros pontos de cor


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4) Moderno, misturando estilos


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5) Com uma terceira peça por cima, para “acalmar” a cor

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6) Com outras cores diferentes das cores neutras

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Sim! A ideia era mostrar 3 looks e eu mostrei 6 pra dizer que é possível versatilizar até uma peça considerada “difícil”, e isso serve para acessórios e vestidos também!
Se você não consegue coordenar alguma peça do seu guarda-roupas com nenhuma outra peça, doe ou venda ela já! Outra pessoa pode usar ela, e você abre espaço para alguma coisa mais útil!

Texto meu, publicado ontem no Eu Capricho! <3

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O número na etiqueta é só um número


Você se arruma para ir ao shopping e coloca aquela roupa que te faz se sentir IN-CRÍ-VEL. Anda pelos corredores olhando as vitrines se sentindo muito bem, e até percebe muitos olhares de admiração. Maaaas, de repente essa sensação de bem-estar e de auto-estima elevada se acabam: Você tinha adorado uma calça na vitrine da loja e pediu pra experimentar, mas ela ficou muito apertada! Você vai ter que emagrecer! Aliás, cancela o sorvete que você ia tomar com a amiga que está indo a seu encontro!
Infelizmente, muitas mulheres acreditam que quando isso acontece, o erro está no seu corpo, ao invés de notarem que o erro está na moda brasileira, que aos poucos vem padronizando modelagens e tamanhos, mas ainda está bem longe do ideal. Uma mesma marca pode ter roupas “do mesmo tamanho” de tamanhos totalmente diferentes… imagina o que acontece de uma marca pra outra!!
Independente do tamanho que você veste, é importante que você saiba que o número da etiqueta da sua roupa é apenas um número, e não diz quem você é e nem se você pode ou não tomar um sorvete com sua amiga!
Quando você entra numa loja que está acostumada a comprar, você já conhece a modelagem. Sabe que o M te veste bem, mas que se você pedir o G a roupa fica com um caimento muito melhor. Mas quando você entra numa loja pela primeira vez, você pode ter que pedir um número menor ou maior, e isso pode te causar sentimentos e sensações boas ou ruins, dependendo da relação que você tem com o seu corpo.
Eu, por exemplo, visto PP ou P, dependendo da marca. Tenho calças 34, 36 ou 38. Se eu experimento uma calça 38 eu não fico paranoica achando que engordei, e se compro uma 34 não fico achando que perdi alguns quilinhos (que pra quem, como eu, tem dificuldade pra engordar, é uma tristeza quando acontece! rsrs).
Outra coisa que acontece MUITO é você comprar uma roupa que não vestiu bem só porque ela é “do seu número”. Não pode, amiga!!! Você vai se sentir muito mais bonita com uma calça 46 que não deixa sua barriguinha pulando e nem o seu cofrinho de fora que com uma calça 44 que marca até o que está escrito na etiqueta da sua calcinha! Também não vale deixar de pedir um tamanho maior ou menor por vergonha da vendedora, né? Você que vai pagar a sua compra, e ela ainda vai receber comissão!
A numeração da etiqueta serve de padrão para a marca, e não pra você! Para aquela marca, aquele jeans é 38. Isso não significa que você tenha que engordar ou emagrecer para ser do tamanho daquele 38. Nem a modelo de prova da marca costuma ser de um tamanho específico. Nos anúncios de emprego eles pedem moças com cintura de tanto a tanto, quadril de tanto a tanto, busto de tanto a tanto, e por aí vai. A partir das medidas dessa modelo, eles criam as suas peças. Pode ser que ela seja, para essa marca, tamanho 36. E aí eles definem que a peça 38 tem que ter 5 cm a mais, e a 40 mais 8 cm, e a 42 mais 10 cm… E quando essa modelo sai dessa marca e vai trabalhar em outra marca… ela vira tamanho 38! Com o mesmo corpo!
Daqui pra frente, não vamos mais deixar o tamanho das nossas roupas dizer o tamanho da nossa autoestima! Combinado?
Texto meu, originalmente publicado no dia 18/06, no Superela! ♥

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Terceira peça acrescentadora de estilo e de intenção

Falar de terceira peça em alguns lugares do Brasil é quase um pecado, mas como o tempo esfriou um pouquinho, vamos falar sobre como escolher a terceira peça que vamos usar, de acordo com o seu estilo e intenção.

É sempre bom lembrar que como no Brasil é crime andar pelado por aí, a gente é obrigado a cobrir algumas partes do corpo, então, tudo que você acrescenta ao look básico, composto de peças para cobrir a parte de cima e a parte de baixo, mostram maior preocupação com a sua imagem.
No calor, a terceira peça pode ser pensada como um acessório grande, e temos opções como coletes, lenços, maxi colares, entre outros. No frio, a terceira peça é quase uma obrigação, mas ainda assim, ela fala muito de quem a gente é, do nosso estilo e da intenção que temos, da imagem que queremos transmitir. Assim:
A empresa que você trabalha é formal, mas às sextas-feiras é Casual Day, e você coloca um blazer por cima da calça jeans e camiseta para “amadurecer” o look, ficar com uma carinha mais madura, mais profissional. O blazer pode ser de sarja, jeans ou até de moletom, mas já dá uma cara mais formal que uma jaqueta.


como escolher a terceira peça para compor o look

Você vai passear com o namorado ou as amigas e quer um look casual e ao mesmo tempo sofisticado? Ao invés de pegar a jaqueta jeans ou de couro (que é sempre a primeira opção, por ser mais rápida e fácil de coordenar), porque não usar um blazer em cima do short ou vestido?

como escolher a terceira peça para compor o look

E se a intenção for exatamente a contrária? A gente faz o contrário!
Digamos que você seja bem jovem (tanto na personalidade quanto na idade!) e trabalhe numa empresa onde o dress code seja mais caretinha, ou que você vá para o happy hour depois do trabalho, e queira parecer mais leve e descontraída: Nesses casos, a jaqueta é uma ótima opção, porque “informaliza” o look!

como escolher a terceira peça para compor o look

Como “a gente é muitas em uma só”, e cumpre papéis diferentes nos locais que a gente freqüenta, conhecendo o nosso estilo e a nossa intenção, a gente tem nas mãos a possibilidade de multiplicar os looks, só aprendendo a coordenar as peças que a gente já tem no guarda-roupas!

Texto meu, originalmente publicado ontem no Eu Capricho! <3

Organize seu guarda-roupas e economize


Esse post poderia ser resumido em uma frase: "Quando você sabe o que tem, sabe que tem o suficiente por um bom tempo!". Mas, como eu sou boazinha, vou explicar porque e como:

1) Deixe as coisas de mais uso à vista:
Se você tiver que subir numa escada todo dia de manhã para pegar uma caixa com os acessórios, é provável que você saia sem acessórios na maioria das vezes. 
O que a gente usa mais, precisa ficar mais acessível. O que a gente usa menos, pode ficar mais escondidinho. Pode rolar uma reorganização do guarda-roupas na época do verão, colocando os casacos mais pesados mais pra cima ou em gavetas, ou colocar as peças "de balada" numa parte mais escondidinha do armário numa fase mais "caseira". Tudo isso pra que as coisas que você vai usar mais estejam mais à mão, para serem vistas quando você estiver procurando!!!

2) Divida as peças em grupos:
Você não tem uma gaveta de calcinhas? Uma gaveta de pijamas? Uma só com roupas de academia? Porque não agrupar também o restante das peças? Não precisa ser em gavetas, mas quando você procurar "aquele" vestido, vai ser muito mais fácil de achar no cabide pendurado perto dos outros vestidos!
Eu não divido as peças por cores, mas tem gente que gosta e se dá bem assim. A minha organização é por tipo de peça mesmo. Agrupo blusas de frio com blusas de frio, malha com malha, tricô com tricô, camisas de botão em um cantinho, blusinhas mais casuais em outro... 
Não importa como é a melhor forma pra você... desde que você facilite a sua busca! Eu vivo dando as roupas que enjoo, e uma vez comprei um vestido porque não achei o que eu queria e achei que tivesse dado. Gastei uma grana desnecessária, e agora tenho dois vestidos bem parecidos!

3) Distribua bem as peças:
Se você fizer uma pilha só com as suas blusas dobradinhas uma em cima da outra, é provável que tenha muitooooo medo de pegar a última blusinha, pra não desabar todas as outras. E aí, sabe o que acontece? Você vai usar só as que estiverem por cima. A ideia aqui é fazer pequenas pilhas de peças "do mesmo grupo" pra facilitar a visualização e pra que todas elas tenham a mesma oportunidade de serem escolhidas! rsrs

4) Tenha só o necessário:
O conceito de necessário varia de guarda-roupas pra guarda-roupas, né? Mas, se você acreditar que vai ser melhor assim, você vai descobrir que guarda muito mais coisas do que deveria, e que isso acaba te atrapalhando.

Com essas dicas você vai economizar dinheiro, porque vai conhecer todas as suas possibilidades, e tempo, porque vai achar tudo que precisa bem mais rápido!

Boa faxina! ♥

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Como ter uma boa relação com o espelho


Bonito e feio é questão de gosto, né? Por isso que na consultoria de estilo eu não trabalho com “tipos de corpo” e nem com o que é “certo ou errado”. Uma mulher com “corpo pêra” pode amar o tamanho dos seus quadris e querer valorizá-lo, enquanto a outra, com o mesmo tipo de corpo, pode odiar os quadris largos e fazer de tudo para disfarçá-lo.
Mas, para ficar de bom com o espelho, a primeira coisa que a gente precisa entender é que não somos só um quadril largo, ou um par de seios pequenos, ou de pernas finas, ou uma barriguinha saliente. Falando só de corpo (deixando de lado o fato de a gente ser incrível como pessoa!!), a gente tem que levar em consideração que tem coisas que a gente não gosta tanto assim, mas que também tem um monte de coisa bacana. Vai, olha aí no espelho com mais carinho que você vai ver!


Quando a gente percebe que tem coisas que a gente acha bacana, o ideal é focar nessas coisas e chamar a atenção para elas (tanto a nossa quanto a dos outros!), desviando os olhares do que a gente não gosta tanto assim, ou não pode mudar. Hoje em dia a gente pode colocar silicone em várias partes do corpo, fazer várias cirurgias, e mudar um monte de coisa, mas tem coisa que não dá pra operar né? Não dá pra reduzir a largura dos ombros, e nem a dos quadris, porque é osso, né? Você pode odiar a sua barriguinha, mas não ter dinheiro pra fazer uma lipo (ou não ter coragem). E aí? Como faz? Desvia a atenção desses “defeitinhos”, e valoriza o que se tem de mais bonito!
Não vale a pena viver a vida toda usando roupa escura só porque está acima do peso, ou blusa de manga porque tem o braço gordinho, ou calça comprida porque tem as pernas finas… a vida fica muito mais leve quando a gente começa a olhar para as coisas (e pra gente!!) de forma mais leve! Se por esse ângulo que você está acostumada a olhar, alguma coisa não te parece legal, olhe por outro ângulo!! Aliás, é assim que as pessoas nos vêem! Você se olha de frente, de lado e de costas no espelho? Deveria!! Assim, ao invés de viver infeliz porque tem uma barriguinha saliente, você pode se sentir mais feliz por ter uma bunda empinadinha, ou cabelos lindos, ou pernas torneadas…
Outra coisa que a gente precisa começar JÁ para ter uma boa relação com o espelho é parar com as comparações, né? Com as minhas clientes, as únicas comparações permitidas é dela com ela mesma: O quadril dela é mais largo que o ombro dela. O tronco dela é mais curto que as pernas dela. Ela agora se veste de forma mais elegante que se vestia quando era adolescente. E deve ser assim com você também! Não vale a pena se comparar com a atriz da novela que passa o dia na academia, ou com a sua amiga que tem mais grana que você para cuidar do corpo e comprar roupas. Não vale a pena valorizar o que faz mal pra gente!

Texto meu, originalmente publicado ontem no Superela! ♥

terça-feira, 16 de junho de 2015

Roupa xadrez não é sinônimo de festa junina


O inverno está chegando, e com ele, o xadrez em todas as suas padronagens! Se você nunca ouviu a piadinha “onde é o arraiá?” quando saiu de casa usando uma roupa xadrez, considere-se uma pessoa feliz! Sinal que seus amigos manjam dos paranauê da moda! rsrs
O xadrez surgiu na Escócia durante o século XIX para diferenciar os diversos clãs e famílias do lugar. Cada grupo tinha um xadrez específico! Depois da Segunda Guerra Mundial ele virou mania e hoje é uma estampa atemporal, pra usar o ano todo! Nos anos 90 era peça presente em todas as bandas de rock e todo mundo tinha ou queria ter um estilo mais grunge. Tradicionalmente ocupava apenas o guarda-roupas feminino, mas Chanel (essa linda ♥) adaptou o padrão para as mulheres e hoje tem xadrez pra todo mundo, e para todos os gostos e estilos. Quer ver?

1. XADREZ TARTÃ/TARTAN

Mais comum na cor vermelha, e em quadrados grandes ou médios. Ainda hoje é símbolo das famílias tradicionais da Escócia.

2. XADREZ VICHY

De quadradinhos geralmente miúdos, é a estampa da toalha de mesa do piquenique. Ainda hoje aparecem em peças retrô e viraram um clássico depois que musas como Audrey Hepburn e Brigitte Bardot usaram.

3. XADREZ PRÍNCIPE DE GALES

Aparece muito em peças de alfaiataria, e geralmente em cores neutras. Lady Di adorava!

4. XADREZ MADRAS

Padronagem super delicada, com muitas cores!

5. XADREZ PIED-DE-POULE

Popularizado por Coco Chanel, essa padronagem geralmente aparece em preto e branco, e lembra um pé de galinha. Hahaha

6. XADREZ BURBERRY

A estampa é marca registrada da grife de luxo britânica do mesmo nome e sempre aparece no revestimento de bolsas e casacos da marca.

Para quem quer começar a usar, vou dar algumas dicas, que servem para a maioria das estampas:
  • Quando quiser um look mais casual, pode optar por cores e tonalidades mais vivas. Para looks mais sóbrios, os tons claros e de cores mais neutras é o mais indicado.
  • Cores e tonalidades claras expandem visualmente, por isso causam a sensação de “engordarem”, enquanto cores e tonalidades escuras criam a ilusão de “emagrecerem”.
Para fugir de looks muito caricatos (e com cara de festa junina), evite coordenar a estampa com bota + jeans. Veja essas dicas com mix de estampas e inspire-se! Eu adoro!

Texto meu, publicado originalmente no Superela no domingo! ♥

sexta-feira, 12 de junho de 2015

A referência que importa

Quem acompanha o blog e vê as produções da Lu fica morrendo de vontade de anotar as lojas e ir correndo pro shopping e comprar tudo igual, sem pensar na possibilidade de as coisas ficarem boas nela e não ficarem tão legais assim em outra pessoa, né? A gente não tem o mesmo corpo, o mesmo estilo, a mesma rotina…


Sabe quando a gente quer mudar o nosso corpo e cola a foto de uma mulher saradíssima na porta da geladeira, pra se inspirar? É uma referência! É o corpo que a gente quer ter! Mas, pra ter aquele corpo, a gente precisa analisar a nossa realidade: A gente pode malhar todos os dias, durante 2h por dia, como a nossa “referência” faz? A gente vai poder mudar radicalmente a nossa alimentação?

É super bacana a gente ter referências, mas a gente precisa adaptar essas referências para a nossa realidade, pra não sair comprando um monte de coisas que não cabe na nossa rotina! Afinal, é pra se inspirar, e não copiar alguém que a gente admira né? Lu só tem uma! ♥

Então, antes de comprar um blazer pink ou uma bota over the knee pra ficar igual à Lu, avalie se essas peças ficam bem no seu corpo (quem tem pernas grossas tem a maior dificuldade pra achar uma bota que caiba!), na sua rotina (o seu ambiente de trabalho é super formal? Se sim, acho melhor investir num blazer com cor mais discreta…) e no seu estilo (você adoraria ser menos tímida, mas morre de medo de chamar a atenção? Esses itens não vão ajudar!).

Mais importante que separar referências, é se conhecer! Tem um monte de coisas que fica lindo em alguém e não cabe na nossa vida, não é pra gente!! E isso não tem nada a ver com o corpo que a gente tem, tá? Tem muita gordinha que usa estampas grandes, top cropped, listras horizontais, peças volumosas… a gente precisa saber o que gosta, e comprar o que faz o nosso olhinho brilhar. SE a gente vai se achar tão linda usando as peças de quem nos serviu de referência!

Texto meu, publicado originalmente ontem no Eu Capricho! ♥

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Todo mundo tem estilo


Tem gente que fala “fulana tem estilo”, ou pior “fulana não tem estilo nenhum”, o que não é uma verdade, porque todo mundo tem estilo! Estilo é a soma das escolhas que a gente faz, da nossa personalidade, da nossa rotina, do nosso estilo de vida. Por isso mesmo, na consultoria de estilo a gente chama de “identidade visual”: O seu estilo é o que você é, na forma da sua aparência.


O nosso estilo não muda de acordo com o nosso estilo de vida? Ou de acordo com o que a gente evoluiu ou alguns aspectos da nossa personalidade? Não carregamos durante toda a vida elementos do estilo das nossas mães? Não “imitamos” o estilo das nossas colegas da escola / faculdade / trabalho de acordo com o que faz o nosso olhinho brilhar? Isso não é ruim, e nem quer dizer que o nosso estilo ainda não está definido e sim que ainda estamos construindo, assim como estamos sempre “em construção” da pessoa que somos. A nossa essência está sempre lá, em algum elemento, e acompanha a gente independente das nossas escolhas “do dia”. Por exemplo: Eu sou super romântica (na personalidade e no estilo). Se eu decidir sair com um look mais rocker (que eu adoro!!), é provável que tenha renda, babadinhos ou tule nas peças, ou que a modelagem seja mais feminina, que o colar de caveirinha seja bem delicado, entre outras opções…


Já deve ter acontecido de você mudar de emprego e ter que mudar o seu “guarda-roupas de trabalho” porque o dress code da empresa nova é diferente, ou porque você não vai se sentir bem usando uma roupa muito diferente do restante da equipe. Eu usava muito terninho e camisa social quando trabalhava no RH de indústrias farmacêuticas, onde o dress code é mais formal. Quando comecei a trabalhar no RH de empresas de moda, eu comecei a usar mais calça jeans e camisetas. Depois que fui trabalhar no Marketing, até shorts eu usei! Eu não poderia ir de shorts jeans para a indústria farmacêutica, e também não estaria adequada se fosse de terninho risca de giz para uma empresa super informal como a maioria das empresas do segmento de moda é. Independente da roupa que eu estava vestindo. O meu estilo estava impresso lá, através da modelagem que eu escolhia, as cores das peças, os acessórios que usava…
Você deve conhecer alguém que sempre usou saltos altíssimos, mas depois de ser mãe passou a preferir as sapatilhas. O estilo mudou porque o estilo de vida mudou. Carregar um bebê no colo, ou correr atrás de uma criança no parquinho agora faz parte da realidade dessa mulher, e de salto alto não dá, né? Antes, a prioridade dessa mulher era estar elegante ou sexy, e agora a prioridade é o conforto. E ela pode muito bem estar sexy e confortável, ou elegante e confortável ao mesmo tempo!! A gente pode ser tudo que a gente é ao mesmo tempo nas nossas roupas como a gente é na nossa vida! A gente não é funcionária, mãe, namorada, filha, vizinha, chefe, amiga, cunhada e mais um monte de coisas ao mesmo tempo? A moda permite que a gente seja sexy, elegante, estilosa ao mesmo tempo que estamos super confortáveis!! Eba!!
Estilo é o que a gente sempre preferiu (prioridade de alma) + o que a gente está preferindo agora (prioridade de vida). É assim que alguém que faz o estilo mulherão começa a usar sapatilhas, pra carregar o filho no colo. E aí, se essa mulher é cliente da consultoria de estilo, a gente começa a “ensinar” novas formas de ela continuar parecendo “um mulherão” da forma que ela pode agora, na nova rotina dela: Um batom vermelho, uma estampa mais ousada, uma modelagem mais ajustada… O que não pode é ela deixar de ser quem ela é, né?
Texto meu, originalmente publicado ontem no Superela! ♥

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O que vestir numa entrevista de emprego


Eu posso apostar que essa é uma das perguntas que o Google mais responde. Mas então, porque eu vou falar aqui sobre um assunto que é tão batido? Porque eu sou psicóloga e trabalhei com Recursos Humanos por 9 anos, entrevistando pessoas em empresas diferentes, para cargos diferentes, e além disso, sou consultora de estilo com metodologia baseada no autoconhecimento e autoestima, e posso te ajudar a escolher “a roupa certa para a entrevista de emprego”.
A primeira impressão é a que fica, e infelizmente, somos julgadas pelas roupas que vestimos e pelo que falamos no dia que conhecemos alguém, mas estudos comprovam que numa conversa, 38% é o que você diz (conteúdo), 7% como você diz (tom da voz, velocidade e ritmo) e 55% é como você está vestido! CINQUENTA E CINCO POR CENTO!


Não adianta ter um currículo maravilhoso, se você não estiver vestida adequadamente numa entrevista, porque a sua roupa vai te prejudicar! Ao invés de prestar atenção no que você diz, o entrevistador vai olhar para a sua roupa! Por isso que a maioria dos artigos que tentam responder à essa pergunta dão o mesmo conselho: cores neutras e roupas clássicas! E é por isso que eu estou escrevendo esse texto, porque eu acredito que não existe uma resposta certa para todo mundo! Mas então, o que vestir numa entrevista de emprego, afinal?
O que você deve considerar na hora de escolher a roupa:
  • Pra qual empresa é o processo seletivo? O que essa empresa faz/vende? Qual o segmento dela? É uma empresa grande ou pequena? Como os funcionários se vestem pra trabalhar lá? Tem um dresscode definido? As pessoas usam uniforme?
Porque é importante saber isso? Por que você quer que o entrevistador te veja como parte da empresa! Ele precisa “enxergar” você interagindo com o resto da equipe, trabalhando com o seu chefe, com os seus colegas de trabalho. Quanto mais parecida com eles você for, maiores as chances de você ser aprovado!


Se você for vestida de tailleur para uma entrevista numa empresa super informal, onde as pessoas usam havaianas e short jeans para trabalhar (como é comum em empresas de moda aqui no Rio ♥), é provável que o recrutador te ache inadequada para o cargo, por não se adequar ao ambiente. O contrário também acontece: Se você aparecer de vestido de alcinha e sandália para a entrevista num escritório de contabilidade onde todo mundo usa uniforme, você pode ser visto como alguém que não obedece regras, que tem um “espírito livre”, e também ser reprovada.
  • Que cargo você vai ocupar? Vai lidar com o público/clientes? Tem papel de liderança?
Tem cargo que é, por si só, formal ou informal, independente da empresa. Uma advogada sempre vai estar vestida de forma mais formal e um profissional de mídias sociais pode usar roupas mais descontraídas, seja numa empresa de moda, ou num escritório de advocacia.
  •  Qual o seu estilo? Você é uma mulher que se veste de forma clássica, básica, mais criativa ou despojada?
Uma pessoa que gosta de se vestir de forma mais formal não vai conseguir se adaptar a uma empresa onde todo mundo trabalha de tênis e jeans tão facilmente, não vai se sentir “parte daquilo”. Alguém que goste de se vestir de forma diferente e autêntica vai sofrer por passar 9h do seu dia usando uniforme, estando igual a todo mundo. Quem se acha mais bonita usando roupas mais coloridas vai ficar de baixo astral se só puder usar cores neutras pra trabalhar. Quem odeia perder tempo escolhendo o que vai vestir todos os dias vai ser a pessoa mais feliz do mundo trabalhando em uma empresa que tenha uniforme.
É claro que hoje em dia a gente não pode ficar escolhendo muito onde vai trabalhar, mas num mundo ideal, a gente pensa em estar onde a gente possa ser a gente mesma, e se sinta à vontade e feliz, né?
A gente pode (aliás, deve!) mostrar quem a gente é na entrevista, e se você achar que vale a pena usar terninho todo dia numa empresa muito bacana, com um salário legal, no cargo dos seus sonhos, mesmo sendo alguém mais despojada, tudo bem também! Você pode inserir sua personalidade na escolha das cores, tecidos, texturas, modelagens… nos acessórios, na maquiagem… e sempre tem os finais de semana e feriados pra gente não precisar cumprir regra nenhuma a não ser usar o que a gente quiser!


Boa sorte pra gente! (Sim, eu também estou procurando emprego e pensando no que usar na próxima entrevista).
Texto meu, originalmente publicado segunda-feira no Superela! ♥

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Não adianta só ter vontade de mudar!


Eu recebo muitos emails pedindo informação e orçamento para o trabalho da consultoria de estilo, mas infelizmente, depois do email onde a ex-futura-cliente diz que era E-X-A-T-A-M-E-N-T-E o que ela queria, e que o valor está dentro do orçamento dela, ela me avisa que aconteceu algum imprevisto e que tem que adiar o processo, o simplesmente some (o que não é legal, né gente?).
A verdade é que tem muita gente infeliz com o próprio corpo e imagem, e pouca gente disposta a meter a mão na massa, a agir, a fazer alguma coisa pra mudar o que não gosta!
Não adianta só se olhar todo dia no espelho e não gostar do que vê. Não adianta só perceber que tem um monte de roupa no guarda-roupas que já não serve mais. Não basta ter a foto daquela celebridade colada na geladeira.

Como todo processo de mudança, a consultoria de estilo exige sair da zona de conforto, e perceber que a gente pode ser mais bonito, mais fashion, mais elegante, mais criativo, mais feliz é um ótimo primeiro passo, mas só reconhecer isso e não fazer nada não é legal!

Você pode se tornar a sua melhor versão, mas tem que partir pra ação mesmo!!! Se não tem dinheiro pra contratar uma consultora de estilo, comece sozinha! Experimente! Ouse! Tente usar uma cor diferente, um outro tipo de modelagem, tente acrescentar um acessório, sair de casa maquiada ao invés de se maquiar lá. Perceba o que você gosta em você, nas suas roupas, nos outros... perceba o que faz os seus olhinhos brilharem... mas faça alguma coisa por você! ♥

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Não gosta de maxi colar? Use vários colarzinhos!

Maxi colar está super na moda, mas tem quem não goste, né?

E ainda tem gente que acha que acessórios grandes são para pessoas grandes e acessórios pequenos pra quem é pequeno. É sério!! Eu sou mignon e adoro acessórios grandes, mas é porque a minha personalidade não cabe no meu corpinho hahaha! Mas afinal, a gente veste quem a gente é, e a gente não é só um corpo, né?


Quando você usa um acessório “de peso”, ele conta no look. Digamos que você esteja de calça jeans e camiseta e tenha marcado um encontro com alguém que não conhece. Você falaria que está usando aliança? Ou um brinco de pedrinha? É bem provável que não, né? Mas se estivesse com um maxi colar, ou um anel enorme (ou um em cada dedo!!!), é provável que sim, porque a pessoa que vai ao seu encontro notaria com mais facilidade!


Muito mais que um item da moda, os maxi colares servem para chamar a atenção para o colo e o rosto. Se você quer valorizar essas partes do seu corpo, mas prefere colares mais delicadinhos, usar muitos colarzinhos juntos pode causar o mesmo efeito!

Você pode usar correntinhas de formas e tamanhos diferentes, e até de materiais diferentes. Pode misturar pérola com bijuteria, ouro com prata, um compridinho com um mais curtinho, um pingente delicadinho com outro mais ousado (eu adoro corações e caveiras rsrsrs)… tudo falando de quem você é, das coisas que você gosta, e ainda mostrando o que você tem de bonito!


Se você quer chamar mais atenção para o rosto, coloca um monte de correntinhas curtinhas. Se quiser chamar mais atenção para o colo, as correntinhas podem acabar mais pra baixo, na altura dos seios!


Post meu, publicado originalmente ontem no Eu Capricho! ♥

terça-feira, 2 de junho de 2015

Economize tempo na hora de se vestir


A gente costuma arrumar tempo pra se arrumar bem antes de grandes acontecimentos e eventos importantes, e se esquece que todo dia é um grande acontecimento, e que estar com as pessoas que a gente ama, trabalhar, estudar, passear, essas coisas que a gente faz todos os dias também são importantes!! Por que só se arrumar bem para a entrevista de emprego, e não para trabalhar todos os dias na empresa que te contratou? Por que caprichar no primeiro encontro e depois que o gato for conquistado, relaxar no visual?
Todo mundo tem a agenda cheia, um monte de compromissos, todo mundo é multitarefas, mas a gente precisa ter tempo pra cuidar bem da gente, né? Tempo pra se fazer um carinho, pra mostrar que a gente se ama!
O que economiza tempo na hora de se vestir?
  • Conhecer o seu corpo e o seu estilo. O ideal é ter no guarda-roupas apenas o que você usa e gosta. Não gosta de mostrar a barriguinha? Não tenha um monte de blusas curtas no guarda-roupas! Não quer parecer desleixada? Jogue fora as peças manchadas, com bolinhas, descosturadas, com fio puxado, com a gola esgarçada… Não adianta ter um monte de roupas que você não usa, que não consegue coordenar com as outras peças, que não cabem mais…
  • Planejamento da semana. Saber onde vai estar e o que vai fazer te ajuda a pensar com antecedência no que vai usar. Já pensou só lembrar do happy hour com o pessoal da faculdade na hora que o pessoal começar a mandar mensagem perguntando se você vai demorar, e perceber que não gostaria de ser vista com a roupa que usou pra trabalhar? Ou lembrar de uma reunião de trabalho importante e morrer de insegurança porque a roupa não comunica o quanto você é competente, madura e responsável?
  • Saber como vai estar o clima. Qualquer celular hoje tem aplicativo que diz como vai estar o tempo. Se o seu não tem, veja na TV ou na internet. Pensar em usar um vestido numa reunião e perceber que vai fazer frio e chover na hora que acordar vai te fazer pegar a primeira roupa de frio que tiver na sua frente.
  • Experimentar roupas que não usa há muito tempo com antecedência. Não adianta cismar que vai usar aquela calça que você não usa desde que se formou na faculdade, e perceber em cima da hora de sair, que ela não passa do joelho.
  • Ter peças coordenáveis entre si. Quando a gente compra uma peça nova pensando nas peças que a gente já tem no guarda-roupas e considera o nosso estilo e a nossa rotina, é bem provável que a maioria das peças seja coordenável entre si. Aí, escolhendo uma calça, você pode ter pelo menos 3 opções de blusa para usar com ela!
A gente tem um monte de outras coisas pra fazer, e qualquer tempo economizado é vida!
Post meu, publicado originalmente ontem no Superela! ♥

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Como é uma consultoria de estilo?


Essas duas últimas semanas eu postei as etapas da Consultoria de Estilo, mas se você não acompanhou, ou chegou no blog através dessa postagem, clica nos links abaixo pra entender melhor como é uma Consultoria de Estilo:
Etapa investigativa: Entrevista e questionário - conhecendo você!
Análises físicas: O mais importante é como você vê o seu corpo, o que gosta mais e o que quer disfarçar ou mudar nele!
O primeiro contato que eu tenho com as suas roupas é durante a Visita Guiada ao seu guarda-roupas. É quando eu fico sabendo a quantidade de roupas que você tem, o que você usa mais, o que você tem dificuldade de coordenar, o que comprou e nunca usou, as cores que mais gosta, e como você guarda as coisas que tem.
Depois de conhecer quem você é, o seu corpo, a sua rotina e as suas roupas, é hora de montar um plano de ação para começar a transformar a cliente na sua melhor versão.
Se a cliente concorda com o plano de ação, se ela diz "É issoooo que eu quero!!!", a gente volta pro guarda-roupas dela, dessa vez pra ver peça por peça e deixar lá só o que combina com quem ela quer ser. A etapa de revitalização de guarda-roupas é para dar nova vida às roupas que ficam!
Na etapa de lojas a cliente aprende a comprar, e não necessariamente compra o que está faltando no guarda-roupas dela, o que vai fazer os looks dela multiplicarem!
Na última etapa, eu monto vários looks com as roupas que a cliente já tinha e as que ela comprou. Esses looks vão servir de guia para looks futuros, pro resto da vida dela!!

E aí? Quer passar por uma experiência dessas?
Me mande um email: vestindoautoestima@gmail.com