sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Por que você perde tanto tempo escolhendo a roupa que vai usar

perde tempo escolhendo a roupa que vai usar
Se existe uma regra na hora de se vestir que a gente precisa obedecer é essa: você precisa estar vestida todos os dias da sua vida, pra onde quer que você for!
Mas, ainda que essa atividade seja rotineira e todos os dias a gente esteja escolhendo a roupa que vai vestir (em alguns dias usamos até mais de um look, dependendo da nossa agenda), parece ser uma atividade mais difícil para algumas pessoas que pra outras.
Mas, porque isso acontece? Esses são alguns dos possíveis motivos:
* Você tem muitas roupas que não servem mais para o corpo que você tem atualmente ou pra sua rotina atual.
Sabe aquela calça que você guardou para usar de novo quando emagrecer? Ou aqueles vestidos de festa que você vai voltar a usar quando sua vida noturna estiver mais agitada? Ou aquele monte de roupa social que vai usar quando conseguir um emprego melhor ou uma promoção? Todas essas peças te fazem ter a sensação de que tem roupa pra caramba, quando na verdade, elas não servem pra vida que você tem hoje e só te atrapalham.
* O seu estilo mudou e as roupas parecem não combinar mais com você
“Como você pôde usar isso um dia?” é o que você se pergunta toda vez que vê algumas peças no seu guarda-roupas… mas, apesar da certeza de que você nunca mais vai voltar a usar aquilo, você não vende, não dá, não joga fora. Por que mesmo?
* A maioria das peças que não usa foram compradas por impulso, só pra ter aquela peça que estava na moda 
Nem tudo que está na moda serve pra você, pro seu corpo, pra sua rotina, pra sua personalidade, pro seu estilo… mas, se ainda assim, você quer comprar uma “tendência” para o caso de surgir uma oportunidade de usar (enquanto a peça estiver na moda), tente pagar o mais barato possível por ela. Já falei aqui sobre o custo x benefício das peças. Vale a pena ler!
* A maioria das peças que não usa com frequência (ou nunca usa!) foi comprada na promoção
É o famoso “barato que sai caro”. A blusinha custava R$120 e você pagou R$20. Uma pechincha! Maaaas, você não consegue usar porque ela não combina com nada que você tem… na verdade ela não combina nem com você.
* Você tem muitas roupas, não consegue enxergar todas as opções e, por isso, acaba usando sempre as mesmas, que estão mais acessíveis, mais “a vista”
Você faz uma pilha com as blusinhas de malha, outra com as de linha, outra com as pólos… e nunca pega as que estão embaixo, pra não desarrumar tudo… e acaba usando sempre as mesmas. Usa, lava, passa, coloca em cima de novo e usa de novo.
Como o seu guarda-roupas é pequeno (considerando a quantidade de roupa que você tem), você precisa pendurar várias peças no mesmo cabide… na correria, sempre pega a que está em cima e nem lembra mais o que tem embaixo. Talvez até tenha comprado uma peça parecida por não saber que tinha uma “em algum lugar”.
* Você sempre faz as mesmas combinações e acaba achando que tem pouca roupa por não conseguir pensar em novas possibilidades
Isso acontece muito com peças estampadas e de cores mais fortes e/ou diferentes da cartela de cores que costuma usar. Se tem uma calça estampada de verde, preto e branco… você só usa com uma blusa preta, ou verde, ou branca. Aquela blusa neon? Só usa com calça jeans…
Pode parecer um problema “normal”, já que a maioria das mulheres comenta que “não tem o que vestir” mesmo tendo um guarda-roupas abarrotado, mas a verdade é que ter somente peças que você usa, que te valoriza e que facilita o seu processo de escolha é possível e traz muitos benefícios:
* Te garante alguns minutinhos a mais de sono, já que não vai ficar horas na frente do guarda-roupas pensando no que vai vestir.
Acordou, olhou a previsão do tempo, lembrou dos compromissos do dia, abriu o guarda-roupas e se vestiu.
* Eleva a sua autoestima, já que o que tem no guarda-roupas é somente o que te deixa bonita, o que realmente funciona pro seu corpo
Sabe aquelas peças que você coloca e tira toda vez que tenta usar porque você nunca gosta do que vê no espelho quando usa? É delas que eu estou falando! Tira elas já do armário!
* Vai te fazer se sentir mais segura, sabendo que qualquer coisa que vestir vai ser adequado
Pintou um compromisso em cima da hora? Você sabe que tem roupa pra usar.
* Vai te fazer economizar
Você vai ver que tem roupas que não lembrava que tinha e que, quando tirou aquelas peças que não combinava com você, sobrou o suficiente pra você ficar um bom tempo sem repetir coordenações.
Isso tudo eu faço com as minhas clientes da consultoria de estilo, na etapa de revitalização de guarda-roupas. Mas, se você quiser começar o processo sozinha, pode começar olhando peça por peça e se perguntando se você compraria novamente caso estivesse vendo ela na arara da loja. Se depois que você considerar o seu corpo (o que gosta e não gosta nele, o que quer valorizar e o que quer disfarçar), o seu estilo e a sua rotina atual, a sua resposta for negativa, a peça deve ser doada/vendida!
Se precisar da minha ajuda, me mande um e-mail: vestindoautoestima@gmail.com
Texto meu, publicado originalmente aqui, no Superela! ♥

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mulher merece respeito, independente da roupa que usa!

Oi gente!!
As últimas semanas foram bem difíceis para a humanidade, né? Numa semana, proíbem a pílula do dia seguinte, depois tivemos que assistir todo o assédio à menina Valentina, no Masterchef, e depois todos os absurdos em resposta às questões do Enem que abordaram o tema Feminismo e a persistência da violência contra a mulher… Ufa!

Apesar de a coluna ser de Moda, é impossível a gente deixar de abordar esse tema, principalmente porque antes de ser Consultora de Estilo eu sou Psicóloga, e beeeem antes de me formar na faculdade eu sou Mulher e gente.
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E como tudo na vida está interligado, é impossível deixar de lembrar de uma pesquisa que diz que para 65% dos brasileiros, mulheres que usam roupas curtas merecem ser atacadas. É impossível falar de moda e incentivar as mulheres a usarem o que querem, independente do corpo que se tem, quando a gente corre o risco de ser desrespeitada e violentada porque confundem a nossa roupa com um convite ao sexo.

olga-anna-mancini

Essa imagem do Think Olga, que é um projeto feminista super bacana, mostra todos os comprimentos das nossas roupas, com a legenda “asking for it” (“ela estava pedindo”) para mostrar que, na verdade, o tamanho da roupa pouco importa se o agressor tem a intenção de assediar.

Impossível falar de moda sem dizer que roupa fala de quem a gente é sim, mas a única coisa que diz que uma mulher quer sexo é quando ela diz SIM, e que todo mundo merece respeito, independente da roupa que usa. A gente já conquistou o direito de usar calça jeans e terninho, que eram exclusivos do guarda-roupas masculino há tanto tempo… porque ainda não conquistamos o direito de usar vestidinhos, shortinhos e sainhas sem ser julgadas ou desrespeitadas, né?

Texto meu, publicado originalmente no Eu Capricho!, aqui.

domingo, 25 de outubro de 2015

Quando você parou de se achar bonita?

Esses dias eu estava no Supermercado e vi uma menininha de uns 3 aninhos correndo no corredor toda felizinha com a sua saia de tule (ou tutu). Na hora eu abri um sorriso, porque ver criança brincando causa isso na gente, né? Depois eu lembrei do quanto eu queria ter uma saia de tule, tipo aquelas da Carrie Bradshaw em Sex ‘n the City, lembram?
carrie saia de tule sex and the city
O modelo dos meus sonhos é igual a essa verde, mais cheia, inteira e de comprimento midi, e eu até já procurei na internet um modelo parecido que me servisse e que eu pudesse usar assim (num dia comum e não necessariamente numa festa), ou até pra ir no supermercado, como aquela menininha… mas aí lembrei que apesar dos meus 1,56m e carinha de adolescente, eu já tenho 34 anos e… não ia ser bem vista!
Aí o sorriso foi se fechando e eu olhei pra roupa que eu estava vestindo: calça jeans e camiseta. Poderia ser algo mais simples e sem glamour? Ok… Era uma calça jeans super skinny destroyed e a camiseta era bem estilosa, com uma frase de efeito que é a minha cara, mas aquela era a minha “roupa de ir ao supermercado”. Mas mesmo assim bateu aquela sensação de “expectativa x realidade”, sabe? Eu queria estar vestindo saia de tule e salto alto, mas estou de calça jeans e camiseta… Triste, né?
E isso me fez lembrar o quanto as nossas roupas, os nossos comportamentos, sentimentos e pensamentos mudam quando a gente não é mais criança. Junto com isso, a nossa autoestima e a imagem que temos da gente muda também. E então, eu lembrei de uma campanha da DOVE onde eles fazem a pergunta do título desse texto.
“Quando você parou de se achar bonita?”
A Dove faz essa pergunta em um vídeo muito inspirado e inspirador chamado “Dove Câmera Tímida”, que você já deve ter visto, se emocionado, pensado a respeito… e esquecido, assim como eu. Por isso, ao ver aquela menina se vestindo e agindo sem se preocupar com o que iriam pensar dela e se aquilo era “adequado”, eu resolvi trazer ele de volta aqui, para ajudar a criar pensamentos de que a beleza seja fonte de confiança e não de ansiedade.
O vídeo foi criado questionando por que as mulheres, quando adultas, se escondem: “O que aconteceu ao longo do caminho? Convidamos as mulheres a refletir sobre em que momento de suas vidas elas se tornaram tão autocríticas a respeito de sua beleza e incentivá-las a revelar sua beleza real.”


Quantas vezes você se veste para passar desapercebida no meio da multidão? Quantas vezes já escolheu uma roupa pensando na opinião alheia sobre o que estava vestindo, sobre o seu corpo ou sobre a sua imagem? Quantas vezes sente-se envergonhada com um olhar de admiração? Quantas vezes você duvida de um elogio sincero que te fazem, ao invés de agradecer verdadeiramente?
Quando foi que você parou de se achar bonita? Você é bonita sim, do jeitinho que você é! Pense nisso!
Texto meu, publicado originalmente aqui, no Superela! ♥

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

E a “nova” tendência é… tênis branco!

Tem um monte de coisas que a gente vê nas passarelas, gosta, mas não consegue trazer pra vida real, né? Pelo menos não se você for igual a mim e tiver uma vida de gente normal, que pega ônibus lotado, acorda cedo, chega tarde, etc.
Mas, esses dias no SPFW apareceu um item que muitas de nós já usa nas nossas vidas, e algumas vão pensar em adotar agora que é “tendência”: Tênis branco!

CAPA
A gente já vem vendo mulheres fashionistas usando tênis branco de formas bem diferentes, e ele pode falar muito sobre o seu estilo. Quem é mais fashion, aliás, pode ter algum preconceito por achar ele muito básico e sem graça, mas se existe uma lição nesse post, é essa: nenhuma peça é muito legal ou muito sem graça sozinha. Tudo vai depender da coordenação que você vai fazer.


Se você colocar um tênis branco com calça jeans e camiseta, o look todo é bem básico e comum. Mas, se você usa o tênis branco com uma saia midi de couro, ou um conjunto de linho, você e o resto do mundo vão ver a peça de uma forma mais interessante.
Que tal aproveitar que amanhã é casual Day na maioria das empresas e ao invés de usar jeans, usar uma roupa mais fina com o tênis branco? Muito estilo!!!
Vamos ver algumas formas “diferentes” de usar?

Para ver meu o texto na íntegra, clique aqui e veja no Eu Capricho!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Ombros de fora no verão sim!

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Vários sites e portais de moda estão anunciando que a tendência do verão é: ombros de fora! A primeira coisa que eu pensei quando li essas matérias foi que no verão, a tendência é deixar tudo de fora, né? Se no inverno a gente já está morrendo de calor, imaginem na primavera… e agora multipliquem por 100 para imaginar no verão! Então, essa tendência é super bem-vinda! Hahaha
O que a gente viu nas passarelas na semana de moda primavera/verão 2016 de Nova York é que a mulher do verão 2016 será romântica e sensual. Teve muito vestido esvoaçante e peças revelando o corpo através de transparências, fendas, cinturas marcadas, decotes profundos, barriguinha de fora e… muito ombro de fora!
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Na Givenchy os recortes no ombro apareceram também em peças menos óbvias, como os coletes:
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Mas, como consultora de estilo e colunista, o meu papel é: mostrar o que é tendência, como usar, e – claro – te lembrar que não é só porque está na moda que a gente precisa aderir. O que você precisa saber sobre essa “tendência”, antes de aderir ou não:
  • Deixar partes do corpo à mostra é sempre sexy, então, ainda que seja o ombro, se a intenção não é parecer sexy, não use.
  • Se o dress code da sua empresa não permitir, use apenas em horário de lazer. Se for para um happy hour depois do expediente, mantenha um blazer ou cardigan por cima, tampando os ombros.
  • Você tem ombros largos e não gosta? Peças de ombro a ombro, tomara que caia e decote canoa acentuam ainda mais essa característica, porque causam o mesmo efeito das listras horizontais: Fazem o olho de quem nos olha correr de um ponto ao outro da peça, aumentando visualmente essa parte do corpo. O mesmo vale para quem tem seios grandes.
  • Você faz o estilo sexy-sem-ser-vulgar? Esse decote deixa o colo à mostra de uma maneira menos direta, e brinca com o imaginário num jogo de mostra e esconde.
  • As marcas vão trazer o decote em várias modelagens e materiais diferentes. As peças podem vir com elástico, botões, babados… Na hora de escolher, pense nos lugares que vai usar, com as peças que vai coordenar (tente pensar em pelo menos 3 partes de baixo diferentes!!) e na sua silhueta (o que quer disfarçar e o que quer evidenciar). Babados e franzidos aumentam o volume dos seios. Tecidos mais pesados podem encorpar e “disfarçar” a sensualidade e delicadeza da peça.
  • Se você não consegue sair de casa sem acessórios, mas não quer usar nada que “brigue” com o detalhe do decote, opte por colares mais compridinhos.
  • Esse tipo de decote pede sutiãs sem alças! Mesmo o strappy bra estando na moda… Mesmo se o sutiã tiver a alça linda…
Vamos ver algumas possibilidades? Aposto que vai ter uma que é a sua cara!
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E se a ideia for ficar MESMO na moda, invista em peças da cor quartzo rosa, que foi a cor eleita pela Pantone como a cor do verão 2016. É um rosa pastel, num tom clarinho, assim:
ombros quartz rosa
E como diz a Valesca, beijinho no ombro! :*
Texto meu, publicado originalmente aqui, no Superela! ♥

sábado, 17 de outubro de 2015

Autoestima em tempos de instagram

Ju Romano autoestima no instagram
Teve gente que se divertiu à noite enquanto você dormia. Teve gente que registrou a lua cheia, ou fez vídeo com o barulho da chuva na janela. Teve gente que postou foto da meia bonitinha pra mostrar que estava com frio, que tirou foto do cachorro deitado no travesseiro e teve até selfie pós-sexo. Teve gente que acordou mais cedo e já correu a meia-maratona antes de ir pro trabalho e – claro! – postou a foto pra mostrar o feito. Teve gente que mostrou o café da manhã dos campeões e deu a receita do suco verde ou da tapioca na legenda. Tem de tudo nas redes sociais, né? Mas, o que mais tem é perfil que pode acabar com a sua autoestima logo cedo, antes de você decidir o que vai vestir pra trabalhar.
Aliás, como olhar para o seu guarda-roupas agora, depois de ver o closet daquelas celebridades que você segue? Como se achar linda no espelho depois de olhar as selfies daquelas mulheres mais magras, ou mais gostosas, ou mais malhadas, ou com o cabelo mais bonito que o seu? Como achar a sua vida tão interessante “sem filtro”? Estudos já apontaram que o Instagram é a rede social que mais detona a nossa autoestima. Então, pra isso não acontecer com você, vamos considerar algumas coisas:
* Algumas pessoas tem mais dinheiro que a gente, se diverte mais que a gente, tem o corpo mais bonito que o nosso, e o namorado mais gostoso que o nosso (se você tiver um, porque eu não tenho rsrs). Mas isso, de forma nenhuma, significa dizer que o dinheiro que a gente ganha com o nosso trabalho não é legal, que a gente não se diverte pra caramba, que a gente não é bonita e que o nosso namorado não seja gostoso.
* Algumas pessoas ganham (e muito!!!) pra ter a vida que posta nas redes sociais. É o trabalho delas. Elas ganham as roupas que usam, as maquiagens, as entradas para os shows que vão, não pagam pela comida que comem nos restaurantes badalados que frequentam, nem a estadia nos hotéis e pousadas. Acha injusto? Queria uma vida dessas? Pense nos pontos negativos de ter a vida tão exposta. Eles existem!
* Se as fotos de alguém te fazem se sentir mal, pare de seguir! Admirar o corpo, a carreira, as roupas, o namorado ou a vida de alguém é normal e pode até servir como motivador para você mudar o que está te incomodando, mas se ao invés disso você se sente inferior ou incapaz, unfollow nela!
* Nem toda imagem cabe no quadradinho do Instagram, e não é por acaso. A foto não mostra o todo, a realidade é maior que o que a gente vê ali!
Quer seguir gente bacana que fale de Estilo e ajude na sua autoestima? Ó quem está no meu Top 5:

1. OFICINA DE ESTILO – MINHAS PROFESSORAS




2. GIRLS WITH STYLE



3. MARAISA FIDELIS – BELEZA INTERIOR




4. JU ROMANO



5. VESTINDO AUTOESTIMA – EUZINHA, FALANDO DE ESTILO E AUTOESTIMA POR LÁ TAMBÉM!



Beijo, me segue! 
Texto meu, publicado originalmente aqui, no Superela! ♥


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Biblioteca de roupas em SP

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Sabe aquele probleminha com “não ter o que vestir”? Seus problemas acabaram! Um grupo de quatro jovens empresárias em Amsterdã criou a Lena Fashion Library, em que você paga uma mensalidade que começa em € 20 (pouco menos de 70 reais), e pode pegar emprestado o que quiser. Eles têm um acervo com mais de 1.200 peças entre itens novos (de designers alternativos e marcas sustentáveis) e vintage. A loja é exclusiva para roupas femininas e inclui saias, vestidos, shorts ou bolsas. No local, você pode encontrar coleções de alta qualidade, vintage e com designer e marcas ecológicas. Elas fazem uma minuciosa curadoria das peças e não aceitam nada que não seja de alta qualidade e estilo singular.


Se você aumentar o valor de taxa mensal, terá mais pontos acumulados. Assim, você escolhe as roupas que quiser, por um determinado período utilizando seus pontos. “Use roupas bonitas, mas não às custas de pessoas e do meio-ambiente”, diz o site. “Poder escolher entre estilos e modelagens, mas dizendo não à armários abarrotados e fast fashion. Aproveite a sensação do novo, mas sem precisar ter tudo”. Essa é a nova moda, de acordo com a Lena.


E não é que a idéia chegou ao Brasil? Eu, que moro no Rio de Janeiro vou ter que esperar um pouquinho mais pra vivenciar isso, mas a maioria das leitoras do Eu Capricho pode ficar feliz: Vai ter biblioteca de roupas em São Paulo sim!!


A House Of Bubbles fica em Pinheiros, numa casa de Coworking chamada House of All (http://www.houseofall.co/) e eles anunciaram ontem a novidade assim: “O nosso primeiro andar vai abrigar um guarda-roupa compartilhado e curado só com peças incríveis, fruto de uma curadoria de respeito. O sistema é simples: você assina o nosso serviço e paga uma mensalidade de R$100, R$200 ou R$300 por mês, que de tá direito a levar X peças por vez. Devolva em 10 dias e traga lavadinho (a gente passa)”. Foi então que eu, que ainda não tinha escrito nada, decidi que esse seria o post da semana, pra vocês ficarem tão felizes quanto eu fiquei!! E esse não é um post patrocinado, viu? É só admiração e animação mesmo!!


O incrível desses projetos, é que quem gosta de moda (como eu, a Lu e vocês!) mantêm uma variedade infinita de opções, sem incentivar o consumo frenético que acaba gerando desperdício. Além disso, facilita o acesso à moda sustentável, que hoje é tão cara e rara, e aos novos designers, que geralmente são difíceis de encontrar. Muito amor por esse projeto!!

Texto meu, publicado originalmente no Eu Capricho! aqui.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Monte um guarda-roupa econômico e inteligente

guarda-roupa econômico
Todo mundo já deve conhecer a história da Jojo Moura, do Um ano sem Zara, né? Pra quem não conhece, uma rápida apresentação: ela é uma mocinha bem estilosa, que percebeu que gastava com roupas mais do que deveria e se propôs a ficar um ano sem comprar absolutamente nenhuma roupa.
Eu comecei a acompanhar o blog dela logo no comecinho e nos primeiros posts eu imaginei que seria uma tarefa fácil, porque, além dela realmente ter muitas roupas, ela tinha peças boas e bonitas. Depois, com a fama, ela começou a ganhar roupas das marcas, o que facilitaria ainda mais a vida dela… mas nem uma coisa e nem outra seriam suficientes se ela realmente não tivesse o poder de saber multiplicar as peças que ela tem.
No ano passado, quando me formei em consultora de estilo, aprendi que a fórmula ideal é 5×1, ou seja, para cada peça que a gente tem no guarda-roupas, a gente precisa conseguir coordenar com outras 5 completamente diferentes entre si. Sim! Não podemos considerar aquela blusa de malha que a gente usa com 5 calças jeans, ou 1 calça social preta com 5 camisas sociais. O ideal é que cada vez que você use a peça, ela pareça uma peça diferente justamente pela forma que você usa ela. Se você usa ela sempre da mesma forma, ela fica sempre com a mesma cara, e consequentemente, você também.
Antes mesmo de eu saber dessa teoria, a Jojo me mostrava que isso era possível. E, mesmo sem ter o mesmo guarda-roupa que ela (nem pela quantidade e nem pela qualidade das peças), eu tentava colocar em prática aquilo que ela fazia com tanta facilidade. Hoje eu faço isso comigo, com as minhas clientes da consultoria de estilo, e agora vou fazer com vocês, te ajudando a montar um guarda-roupa econômico e inteligente. Vamos lá:
Passo 1: Pegue a peça que você MAIS USA. Digamos que seja uma blusa de malha com uma estampa qualquer. Pode ser uma com a foto da sua banda favorita.
Passo 2: Coloque em cima da cama e agora pense num primeiro look com ela. Vamos começar com o mais simples e depois aumentar o grau de dificuldade. Vamos usar com uma calça jeans skinny e uma unkle boot, numa pegada mais rocker. Pense nos acessórios também, porque são eles que fazem a diferença nos looks.
Passo 3: Vamos para o segundo look. Que tal usar com aquela saia midi plissada, que é super feminina e delicada? Nos pés, pode ser um all star, ou uma sapatilha, uma sandália alta… vou escolher a sandália alta só pra você visualizar a imagem e perceber a diferença pro primeiro look, ok? Ah! Dá um nózinho no lateral da blusa! Fica um charme!
Passo 4: Terceiro look, para o casual day na empresa. Que tal usar a camiseta com uma saia lápis de alfaiataria e uma jaqueta jeans (ou um blazer de brim, que é mais casual) e um scarpin colorido?
Passo 5: Sabe qual é a estampa mais fácil de coordenar? Listra! Que tal usar a blusa, que já é estampada, com um cardigan listrado por cima, num dia mais fresquinho? Não torce o nariz antes de experimentar!! Vai pra frente do espelho e fica tempo suficiente pra se acostumar com a ideia, antes de dizer que “não gosta” ou “só fica bem nos outros”. E na parte de baixo? Um shortinho de linho verde, ou vermelho, sei lá. Nos pés, uma rasteirinha ou uma gladiadora.
Passo 6: Que tal colocar a blusa de malha por cima de uma camisa jeans mais compridinha, e usar com uma legging? Nos pés, um all star ou outro tênis qualquer. Ou um sapato alto, uma botinha baixinha… Pronto! Quinto look montado com sucesso!
Ainda que eu tenha escolhido uma peça “fácil” pra ilustrar o post, eu tenho CERTEZA de que tem muita gente que não usa uma camisa de malha de maneiras tão diferentes como as que eu sugeri nos exemplos. Se você é dessas, experimenta essa fórmula aí.
O próximo passo? Repetir esse processo com as outras peças até chegar naquela que você comprou e nunca usou. Se não conseguir montar cinco looks, contente-se com três. Menos de três, é sinal de que essa peça não serve na sua vida/na sua rotina/no seu corpo. Doe! Desentulhe o guarda-roupas! Você não precisa de peças que não usa!
Se precisar de ajuda, me escreva: vestindoautoestima@gmail.com
Texto meu, originalmente publicado aqui, no Superela! ♥

sábado, 10 de outubro de 2015

A roupa dela não é um convite

Eu sou colunista de Estilo, mas de vez em quando dou uns pitacos por aqui, porque beeeem antes de ser Consultora de Estilo eu sou Psicóloga, e beeeeem antes de me formar, eu sou Mulher. E é bem bacana que eu possa, aqui no Superela, te ajudar a decidir a melhor roupa pra usar no dia a dia, e te ajudar a se sentir segura com a roupa que usa. A gente fala de autoestima e te ajuda a se sentir segura com o seu corpo e com as escolhas que faz. Eu vivo dizendo nos meus textos que tá tudo bem você estar acima do peso e usar roupas listradas. Que não tem problema nenhum você ser baixinha e não querer usar salto alto. Mas e quando o sentimento de segurança não tem a ver com a forma como vê o seu corpo e, sim, como os outros vão olhar pra ele?
Estamos na Primavera, mas, desde o Inverno, os dias estavam bem quentes por aqui pelo Rio de Janeiro. E não importa de onde você está lendo, a verdade é que quando a gente sente calor, a gente quer vestir a menor quantidade de roupas possível. Entretanto, como se sentir segura saindo de casa de vestidinho curto sem que os homens confundam o seu calor com um convite?
saia curta é convite think olgaEssa imagem do Think Olga, que é um projeto feminista super bacana, mostra todos os comprimentos das nossas roupas, com a legenda “asking for it” (“ela estava pedindo”) para mostrar que, na verdade, o tamanho da roupa pouco importa se o agressor tem a intenção de assediar.
Para a maioria dos brasileiros, a mulher deve “dar-se ao respeito”. Ela deve obediência ao marido e só se sente realizada ao ter filhos e constituir família. A maioria ainda acredita que, “se a mulher soubesse se comportar melhor, haveria menos estupros”. Mais que isso: para a maioria dos brasileiros, “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser estupradas”.
São essas as conclusões de um estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em 27/03. O ano? 2015. Sim!!! 2015 e esse é o pensamento da maioria dos brasileiros. E estamos falando de homens e mulheres, porque o machismo também atinge a elas. Mas, eu não vou falar sobre machismo e feminismo aqui. A intenção é fazer você, mulher, que nos lê, pensar na forma como julga as mulheres que são estupradas ou que “simplesmente” recebem uma cantada na rua. Ainda que não seja “por mal”, a maioria de nós também “justifica” a atitude dos homens pela roupa que as mulheres estão usando quando eles passam dos limites. Quando vi esse vídeo aqui embaixo, resolvi trazer o assunto mais uma vez para o site, porque, pra acabar com esse comportamento, a gente ainda precisa atingir muita gente, né?


Infelizmente, o vídeo não está traduzido, mas essas mulheres ouvem tudo que todas nós já ouvimos alguma vez na vida, ou todos os dias das nossas vidas, independente da roupa que a gente estava usando. E, claro, os namorados delas assistem ao vídeo inconformados com o abuso dos outros homens. Os homens que têm esse comportamento e nunca pensam que isso poderia acontecer com a namorada deles, com a mãe deles, com a irmã deles ou com a filha deles, né?
Para acabar com a ideia de que comportamento feminino pode ser justificativa para assédios e estupros, uma jovem usou a pergunta “mas o que ela estava vestindo” para criar uma mobilização colaborativa contra o machismo.
O Tumblr “But What Was She Wearing” reúne fotos de mulheres com as roupas que usavam quando foram assediadas nas ruas. A ideia é mostrar que o problema não é o que elas estavam vestindo e sim o desrespeito dos homens. Essas são algumas fotos:
But What Was She Wearing (mas o que ela estava vestindo)But What Was She Wearing (mas o que ela estava vestindo)
But What Was She Wearing (mas o que ela estava vestindo)
A gente já conquistou o direito de usar calça jeans (que era uma peça exclusiva do armário masculino) há muito tempo. Agora a gente precisa conquistar o direito de usar saia, vestido, shortinho… A gente precisa que os homens entendam que, independente do tamanho da nossa roupa, ela não é um convite!
Texto meu, originalmente publicado aqui, no Superela! ♥

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Como modernizar o seu look de trabalho


capa

Se você é leitora do Eu Capricho, é porque quer estar antenada, né? E por mais que a gente goste de moda, às vezes a gente não consegue estar na moda e obedecer o dress code da empresa ao mesmo tempo, né? Mas, acredite: Se você não trabalhar em empresa super formal (que limitam os tipos de peças e cores), é possível sim!

Cropped, Body ou Decote Ombro a ombro

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Gosta de top cropped mas não pode deixar a barriguinha de fora? Use um modelo de tecido mais fino (evite malhas!) e use com a parte de baixo de cintura mais alta! Já blusas do modelo ombro a ombro ou body só podem ser usados com uma terceira peça por cima (blazer, terno, cardigan, etc).


Para ver o meu texto na íntegra, publicado no Eu Capricho!, clique aqui.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

4 opções para quem quer disfarçar seios grandes

disfarçar seios grandes
Perceberam que eu falei em “querer” disfarçar seios grandes no título? Falei em querer porque não acho que ninguém deva se envergonhar de alguma característica de seu corpo, mas sei que a gente pode gostar mais de uma parte que de outra e, apesar de achar que você pode se sentir LINDA exatamente como você é, se você quer disfarçar seus seios grandes, eu posso te ajudar!

1. MELHORES CORES, ESTAMPAS E TEXTURAS

* Blusas de cores escuras e foscas retraem visualmente, enquanto peças de cores claras e de cores vivas e brilhantes dão a sensação de aumentar visualmente.
* Se você gosta de estampas, prefira as pequenas e pouco espaçadas (que mostram pouco fundo, sabe?), como a liberty. As estampas maiores e mais espaçadas avançam visualmente, dando a sensação de aumentar. Quando for escolher a cor da estampa, lembre-se da dica anterior e prefira estampas com cores escuras ou foscas a estampas com cores vivas e brilhantes. Dica: listras horizontais fininhas e de cores claras não vão fazer os seus seios parecerem MUITO maiores. Se você gosta, use!
* Evite detalhes que deixem as blusas e camisas volumosas, como babados, bordados, laços, etc. Prefira peças sem muita “informação” para não aumentar a região e não atrair ainda mais a atenção para essa parte do corpo!
Para ler meu texto na íntegra, clique aqui! Ele foi publicado hoje no Superela! ♥

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Detox no guarda-roupas?

Vocês já ouviram falar de armário-cápsula, quando as pessoas vivem com um guarda-roupas bem reduzido durante um período (uma estação)? É como se fosse fazer uma viagem de 4 meses e usar apenas as roupas que tem na mala. Parece difícil, mas é super possível! E isso é possível porque quem faz uma mala de viagem ou um armário-cápsula escolhe apenas peças que gosta muito, que combina com o clima e a rotina daquele lugar / situação, e que se combinam entre si.
E se o nosso guarda-roupas todo fosse só assim? Com roupas que a gente gosta muito, que combinam com a nossa rotina e que combinam entre si?

guarda-roupa-detox

Com as minhas clientes da consultoria de estilo a gente chama essa etapa de “revitalização de guarda-roupas”, e funciona assim: A gente tira do guarda-roupas as peças:
* que não servem mais (tanto no corpo, quanto na vida da cliente)
* que já estão velhinhas ou desgastadas
* que estão manchadas, furadas, com fio puxado, mal conservadas
* que ela não usa, aquelas que ela põe-e-tira toda vez que vai sair
Além das peças que a gente tira para doar (ou jogar fora, dependendo do estado da peça), é bacana separar as peças que precisam de reformas ou ajustes. Assim, peças paradas podem voltar à ativa.
De que adianta ter 10 calças jeans e só usar as 2 primeiras da pilha de calças, ou as do cabide da frente? Ou ter muitos casacos se você mora num lugar muito quente, e quando faz frio você usa os mesmos (os que mais gosta)?
Anota aí: Guarda-roupas lotado nem sempre é sinônimo de muitas opções. Às vezes ter só o que você usa te faz pensar em mais possibilidades.

Texto meu, publicado originalmente no Eu Capricho!, aqui.